O quadro acima retrata a cena em que o advogado Robespierre, principal mentor do banho de sangue na revolução francesa é guilhotinado vitima do próprio monstrengo juridico que criou. A revolução Francesa só teve inicio porque o Rei Luis XIV conhecido por sua moleza deixou que revolucionários tomassem o poder e criassem leis iníquas que perseguiram pessoas honestas enquanto protegiam a bandidagem.

sábado, 14 de julho de 2012

Conservadores são mais felizes.





O Estado de S. Paulo, terça-feira, 10 de julho de 2012

Conservadores são mais felizes

Arthur C. Brooks, The New York Times

Quem é mais feliz — o liberal ou o conservador?
Foi o candidato Barack Obama, em 2008, quem definiu notoriamente os eleitores das classes trabalhadoras como “ressentidos”, porque “se agarram às armas ou à religião”. Obviamente, os liberais deveriam ser mais felizes, certo? Errado. Estudiosos, tanto à direita quanto à esquerda, analisaram exaustivamente a questão e chegaram a um consenso: os conservadores são mais propensos à felicidade. E muitos dados o confirmam. Por exemplo, o Pew Research Center informou em 2006 que, entre os republicanos conservadores, 68% tinham maior probabilidade de se dizerem “muito felizes” com sua vida do que os democratas liberais. Esse quadro persistiu durante anos. A questão não é saber até que ponto isso é verdade, mas por que motivo.





Muitos conservadores preferem explicá-lo em razão dos seus diferentes estilos de vida, como casamento e credo religioso. Eles observam que a maioria dos conservadores é casada, enquanto a maioria dos liberais não é. As porcentagens são 53% e 33%. Se duas pessoas pertencem à mesma faixa demográfica, mas uma é casada e a outra não, a pessoa casada terá 18 % mais probabilidades de afirmar que está mais feliz do que a pessoa não casada.

No que diz respeito à religião, a situação é em grande parte a mesma. Segundo a Social Survey, os conservadores que praticam uma religião são mais numerosos do que os liberais religiosos nos EUA, na proporção de quase quatro para um. E o que tem isso a ver com a felicidade? É evidente. Os participantes religiosos têm quase duas vezes mais probabilidades de afirmar que são muito felizes com sua vida do que os seculares (43% para 23%). As diferenças não dependem da educação, raça, sexo ou idade. O grau diferente de felicidade existe mesmo que se leve em conta a renda.

Se a religião e o casamento devem tornar as pessoas felizes é uma questão que diz respeito a cada um. Mas é preciso levar em conta o seguinte: 52% dos cidadãos politicamente conservadores, casados (com filhos), religiosos, são muito felizes — em comparação com apenas 14% dos solteiros, liberais, seculares sem filhos.

Os moderados do ponto de vista político devem ser mais felizes do que os extremistas, pelo menos é o que sempre me pareceu. Mas isso está errado. Os radicais são mais felizes do que os politicamente moderados. Corrigindo o conceito em termos de renda, educação, idade, raça, situação familiar e religião, os americanos mais felizes são aqueles que afirmam serem “extremamente conservadores” (48% muito felizes) ou “extremamente liberais” (35%). Todos os outros são menos felizes, sendo que a porcentagem mais baixa é a dos “moderados” de centro (26%).

O que explica o estranho padrão? Uma das possibilidades é que os extremistas têm uma visão precisa do mundo todo, dividido entre bons e maus. Eles têm a certeza de saber o que está errado, e a quem devem combater. As implicações são impressionantes.

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